sexta-feira, 27 de maio de 2011

Aumentam licenças por dependência

     A cada três horas, uma pessoa é afastada do trabalho para tratar a dependência química no País, revela relatório do Ministério da Previdência Social.
     Apenas em janeiro deste ano, foram concedidas 2.506 licenças, por mais de 15 dias, para dependentes do consumo de álcool, maconha, cocaína, anfetamina.
     O número reflete apenas uma das faces da influência das drogas no mercado de trabalho, já que expressa o problema só entre os que têm carteira assinada no Brasil.
Os dados mostram ainda que a dependência está em alta entre empreendedores, médicos, advogados, economistas, lixeiros, professores, funcionários públicos, todos do grupo cada vez mais amplificado nas estatísticas de transtornos de saúde desencadeados pelo uso de entorpecentes.
"O aumento nos números é multifatorial", avalia o médico Jarbas Simas, presidente da Sociedade Paulista de Perícias Médicas.
"De uma maneira geral, a crise pela qual passa a sociedade, a econômica inclusive, está levando o ser humano a procurar rotas de fuga e isso reflete em maiores índices da dependência química.
Por outro lado, os métodos de diagnósticos, o controle das empresas com relação aos funcionários dependentes e a conscientização de que o assunto deve ser tratado como doença, também foi ampliado, o que influencia no aumento", afirma Simas.

4 comentários:

  1. Pois é! Penso que estamos vivendo crise de valores! Hoje o reflexo da sociedade está afetando seriamente o jovem, que vivem em conflito! Observamos esse reflexo na escola! Conscientizar só!

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  2. concordo plena mente em afastar uma pessoa dependente para tratar-se, porque uma pessoa que é viciada vai querer parar o trabalho pra beber e imagina um medico por exemplo bebedo! Melhor nem imagina.
    Maressa

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  3. É nessas comprovações que a gente ve o quanto o álcool não tem nada de inofensivo o quanto ele agride a sociedade.
    Roberta Fernanda.

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  4. As conseqüências sociais são desajuste familiar, mau rendimento e relacionamento no trabalho, predisposição a acidentes em linhas de produção, falta ou atraso no emprego, suscetibilidade para produzir e sofrer acidentes e violência, assim como ocorrências policiais.

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