sábado, 30 de abril de 2011

O que acontece com nossos órgãos quando entram em contato com o álcool



Nosso corpo recebe o álcool através do sistema digestório. Quer dizer, para que ele chegue até nossa corrente sanguínea temos que, invariavelmente, bebê-lo e digeri-lo. Disso, todo mundo sabe! Mas talvez o que muita gente não saiba, ou até saiba, mas nunca parou para pensar, é que o álcool vai muito além do nosso tubo digestivo – ele se espalha pelo corpo todo e o afeta muito.
Conheça um pouco a extensão do poder do álcool no nosso corpo:
Órgão ou local do corpo
Efeito do álcool
cérebro
Estimula os neurônios a liberar uma quantidade extra de serotonina, responsável pelo prazer, pelo humor e pela ansiedade. Por isso, a princípio, a pessoa fica desinibida e eufórica.
cérebro
Quando o álcool para de estimular a produção da serotonina ocorre o efeito inverso, e por isso a pessoa fica ansiosa e depressiva.
cérebro
Atinge outros neurotransmissores, como consequência inibe a liberação de glutamato e aumenta liberação de ácido gama-aminobutírico (um neurotransmissor), seus neurônios trabalham mais devagar e por isso a pessoa embriagada perde a coordenação motora e o controle. Por isso, muitas vezes ela fica com a mão trêmula, não consegue parar de pé e não tem reflexos para dirigir.
cérebro
Quando o álcool para de inibir a produção de glutamato, para compensar, o corpo produz muito mais dessa substância, que é um estimulante natural. Por isso a pessoa não consegue dormir direito.
cérebro
Os neurotransmissores responsáveis por captar luz e som são inibidos, por isso a pessoa que já bebeu muito cerra os olhos para poder enxergar melhor e fala muito alto.
cérebro
Quando o álcool para de inibir os neurotransmissores responsáveis por captar luz e som, eles acabam ficando superestimulados, por isso a pessoa fica tão sensível à luminosidade e ao barulho.
estômago
Irrita a mucosa do estômago e estimula a produção de ácido gástrico, por isso sente náusea e mal-estar.
estômago
Provoca o vômito, pois é a única forma que o corpo encontra para se defender e expulsar o que esta lhe fazendo mal.
rins
Inibe a produção do hormônio que controla a absorção de água pelos rins, por isso faz 50% mais xixi.
coração
Como a pessoa faz muito xixi, acaba eliminando mais minerais, como magnésio e potássio, do que devia. Com a falta deles, o ritmo do batimento cardíaco se altera.
intestino
Ao ser absorvido pelas paredes do intestino, o álcool atrapalha a absorção de água, que não ocorre corretamente, por isso a pessoa tem diarreia.
intestino
Como a pessoa tem diarreia, ela elimina mais água do que deveria e fica desidratada – por isso também sente a boca seca, entre outros sintomas.
Corrente sanguínea
Como a pessoa está desidratada, seu sangue fica com pouca água e, consequentemente, mais espesso. Para que ele consiga ser bombeado e chegue a todo o corpo, as artérias aumentam sua espessura e causam a dor de cabeça.

terça-feira, 26 de abril de 2011

Efeitos colaterais.

O álcool e a conclusão

 
Um cientista foi convidado a fazer uma palestra no AAA (Asssociação dos Alcóolicos Anônimos) para demonstrar os malefícios do álcool no organismo humano.

Lá pelas tantas, no momento culminante da palestra, o Cientista pede dois copos - um cheio de água e outro cheio de álcool - e os coloca a sua frente , sobre a mesa. Toma de um vermezinho vivo e o joga no copo cheio com agua. O vermezinho nada, nada e escapole pela borda do copo. Volta a apanhar o vermezinho e volta a jogá-lo no copo, desta vez no copo com álcool. O vermezinho se contorce todo, não consegue nadar e morre.

O cientista, satisfeito com o exito da demonstração, brada aos seus ouvintes:
- Então, meus amigos, a que conclusão podemos chegar?
 
Lá do fundo do auditório levanta-se um voz rouca e trôpega:
 
- Que quem bebe não tem vermes.


Batimentos cardíacos sofrem alterações com o álcool.

Efeito do Álcool
Através desta experiência pudemos verificar que os BPM (batimentos cardíacos por minuto) das Daphnia magna diminuíram na presença de soluções alcoólicas, sendo a sua frequência tanto menor quanto mais alcoólica a solução. Isto deve-se ao fato de o álcool ser um depressor do Sistema Nervoso Central (SNC), isto é, uma substância que reduz a estimulação fisiológica e a tensão psicológica.
Nota:no primeiro ensaio desta última experiência, as daphnias morreram muito rapidamente, sem haver oportunidade de fazer a contagem dos BPM's.

Ressaca...

Porque sentimos ressaca?A ressaca é a resposta do organismo à serie de eventos que ocorrem após a ingestão do álcool.

A primeira coisa que ocorre após a entrada do álcool na corrente sanguínea é o envio de uma mensagem ao cérebro para a diminuição da criação da vasopressina, um hormônio antidiurético. Com a menor quantidade desse hormônio, a água ingerida passa pelo rim e esse a envia diretamente para a bexiga, sem haver reabsorção. Por isso vamos tantas vezes ao banheiro quando ingerimos álcool.
Com a urina, vão embora também, sais mineirais e potássio, que são fundamentais para o bom funcionamento de nervos e músculos e das células.

Quando o ácool chega no fígado, ele é transformado à acetaldeído, pela enzima alcool desidrogenase. O acetaldeído pode ser transformado, através de uma reação catalisada pela aldeído desidrogenase, em acetato, que não é tóxico. Entretanto, quando o alcool é ingerido em excesso, o estoque de uma substância chamada glutationa (coenzima que se junta à enzima para formar acetato), esgota-se rapidamente do fígado e enquanto ele trabalha para repor o estoque, o acetaldeido se acumula no organismo.

Para evitar a indesejada ressaca, as pessoas inventaram diversos remédios, dentre eles torrada queimada, café preto, ovos, banana, beber um pouquinho mais de alcool no dia seguinte, entre outros. Poucos desses "remédios" funcionam. Vamos ver alguns que funcionam e porquê.



Rico em cisteína, substância presente na glutationa, ajuda a degradar o acetaldeído e transformá-lo em acetato, mais rapidamente, diminuindo o tempo que o acetaldeído fica no corpo.




Quando bebemos muito, o alcool, uma droga estimulante, faz com que o nosso corpo iniba a glutamina (hormônio estimulante). Quando o efeito do alcool está passando, o nosso corpo tenta recuperar o tempo perdido para a glutamina e produz um nível de hormônio muito maior que o necessário. Daí vem a insônia, e consequentemente, a fadiga no dia seguinte. A frutose, açúcar contido nas frutas, ajuda a ganhar energia que foi perdida por causa do excesso de glutamina que o corpo produz, diminuindo a fadiga.



A banana é extremamente rica em potássio, que foi perdido pela urina, consequência do efeito diurético do alcool. Como o potássio atua nos nervos e nos músculos, sua falta causa dores de cabeça, fadiga e náusea. A reposição pode diminuir esses sintomas.








A água ajuda a diluir as toxinas do organismo, além de repor os eletrólitos perdidos através da urina. Mais ainda, ajuda a prevenir a ressaca, pois dá mais tempo ao corpo para se habituar com o alcool rondando.






Mas mesmo assim, todos esses "remédios" só diminuem os sintomas da ressaca. O que evita a ressaca mesmo, é a não ingestão alcoolica, ou sua ingestão moderada.

O álcool na gestação e a Síndrome alcoólica fetal.


O número de mulheres, que fazem consumo de bebidas alcoólicas aumentou, e consequentemente, o número de gestantes. Em 1970 foi identificada pela primeira vez a Síndrome alcoólica fetal (SAF). O termo é utilizado para descrever o dano sofrido por alguns fetos quando a mãe bebe durante a gravidez.

A Síndrome alcoólica fetal é caracterizada por um conjunto de defeitos congênitos irreversíveis, inclusive anormalidade física, mental e no desenvolvimento comportamental. Retardo de crescimento, no peso e na altura, ou circunferência craniana diminuída, antes e após o parto, são os sinais mais comuns da SAF. Estes defeitos incluem atraso mental, déficit de crescimento, mau funcionamento do sistema nervoso, anomalias cranianas e desajustes de comportamento.

O que ocorre de forma mais direta é que a ingestão de álcool pela mãe durante a gravidez atinge a corrente sanguínea dela, passando em seguida para o feto, através das trocas de nutrientes na placenta. Os danos são produzidos porque a gestante elimina duas vezes mais rápido o álcool do seu sangue que o bebê, forçando-o a realizar uma tarefa para qual seus órgãos não estão preparados.

Não há quantidade segura de álcool que possa ser ingerido durante a gravidez. Mas a quantidade e a fase da gravidez, principalmente nos três primeiros meses podem aumentar o risco de surgimento da síndrome, pois este álcool pode ter efeito tóxico sobre o feto em formação. A genética também pode ser um fator. Mesmo no caso de gêmeos, um pode ter sintomas graves enquanto o outro quase não é afetado.
Segundo a OMS, a cada ano, 12.000 bebês no mundo nascem com a síndrome fetal do álcool. Alguns sintomas podem não serem óbvios até que o bebê complete uma idade entre 3 e 4 anos.

Para saber mais!

O vinho é uma bebida resultante de uma fermentação alcoólica e em alguns casos da fermentação malólatica. Na fermentação, as leveduras degradam o açúcar, presente na uva, produzindo o álcool, podendo chegar a ácido acético.
A fermentação do vinho pode ser classificada como fermentação alcoólica natural, pois ela se dá por meio das leveduras que estão presentes na casca da uva. Elas (as leveduras) ficam, junto a outros microorganismos, em uma “matéria serosa” presente na casa da uva, chamada de previna.
A fermentação das uvas pode ser classificada como completa ou incompleta. A classificação varia conforme a porcentagem de açúcar e o teor alcoólico. Tais porcentagens dependem do tempo de fermentação.
É importante ressaltar que, podem ser acrescentadas outras leveduras às uvas para que se produza o vinho, apesar das uvas já possuírem suas “leveduras naturais”.

Fermentação da uva:
1--Fermentação Alcoólica
2-Fermentação Lenta
3-Fermentação Malolática (Esse processo é observado, em sua maioria, na fermentação de vinhos tintos.)

1-A fermentação alcoólica, talvez seja a parte mais importante de todo o processo. Ela acontece no ato da maceração da uva (antigamente feito com os pés, mas hoje é feita através de processos mecânicos que evitam ao máximo o contato com os seres humanos para que não hajam contaminações) que é quando a parte sólida (casa e semente) entra e contato com a polpa (o mosto). Para que o vinho produzido, tenha um bom aroma e cor o tempo de maceração não pode ser longo, mas de no máximo seis dias.
Na fermentação alcoólica a glicose é transformada em piruvato através da glicólise. O piruvato é então transformado e etanol e em CO2.

A reação de descarboxilação do piruvato é uma reação irreversível e é catalisada pela piruvato descarboxilase (essa enzima necessita de Mg²+, além de possuir “uma enzima firmemente ligada, a tiamina pirofosfato”).
Dando continuidade à nossa reação, o acetaldeído é reduzido a etanol. Essa reação é catalisada pelo álcool desidrogenase.
A fermentação alcoólica acontece, pois as leveduras possuem suas necessidades energéticas. Por isso elas têm que produzir energia. Essa energia pode vir tanto de processos que necessitem de oxigênio como dos que não necessitam. Como a fermentação alcoólica é uma péssima forma de gastar essa energia, as leveduras têm que transformar muito açúcar em álcool para suprir suas necessidades energéticas.
A fermentação alcoólica só acaba depois que todo o CO2 se desprendeu e que se atinge alcança uma determinada concentração (inferior a 3,0 g/L)
2-Com o tempo, a fermentação vai se tornando mais lenta, pois a quantidade de açúcar vai diminuindo.
3-A fermentação malolática vem logo após a fermentação alcoólica. Ela ocorre quando se percebe que ainda há liberação de CO2, no vinho. Essa liberação é constatada através da degustação ou da observação de liberação de dióxido de carbono “na parte superior do recipiente”.
Esse tipo de fermentação é realizado pela ação de bactérias láticas, microrganismos muito específicos e bastante “difundidos na natureza” que, nessa reação, têm como substrato o açúcar residual da fermentação alcoólica, o ácido málico e o ácido cítrico. Na fermentação o ácido málico é convertido em lático e com isso ocorre uma queda na acidez total elevando, dessa forma, não apenas a “acidez volátil”, mas também o pH.O resultado final desse processo é um vinho com sabor mais aveludado.
Com isso, conclui-se que a fermentação malolática, o último processo da vinificação, ocorre para acrescentar ainda mais qualidade ao vinho que se torna mais suave e adquiri além de uma maciez gustativa, maior estabilidade e um aroma mais complexo.

3.1-Fatores que interferem na fermentação malolática:

Temperatura- A temperatura ótima para que ocorra a fermentação malolática é entre 15°C a 18°C, mas pode ocorrer em temperaturas abaixo de 15°C que sejam superiores a 12°C.
Anticépticos – São necessários para que cessem a fermentação lática e acorra a fermentação malolática.
Como a temperatura ótima da fermentação malolática é menor que a temperatura ótima de funcionamento das bactérias (de 25°C a 30°C) a acidez volátil do vinho se torna menor, com isso, a evaporação do vinho diminui.
Oxigênio - Apesar de necessário em pequenas quantidades, ele ainda sim é fundamental para que a fermentação malolática ocorra.
O aparecimento de borras – A presença de borras pode indicar uma vantagem ou uma desvantagem para a realização da fermentação malolática. Há casos em que a presença de borra pode gerar um gosto desagradável de ácido sulfídrico e marcaptanos(são compostos orgânicos em que os átomos de hidrogênio do sulfeto de hidrogênio são substituídos por grupos orgânicos, como por exemplo a metila) nos vinhos. Em outros porem, essa borra associada às leveduras mortas faz fixar a cor e os taninos do vinho. Além disso, nos vinhos tintos novos, a borra é um bom sinal para o “desenvolvimento da fermentação malolática”.
Acidez- A fermentação malólica acontece melhor com baixos níveis de acidez.A níveis de pH muito baixo, ou seja, quando o nível de acidez é muito alto, a fermentação não ocorre.

Vinho X Suco de uva

Vinho X suco de uva:

Estudos recentes têm demonstrado os benefícios do suco de uva para a saúde. Muitos dizem que o suco de uva pode fornecer as mesmas vantagens que o vinho tinto ofereceria, com a vantagem da não ingestão do álcool. Outras pesquisas, no entanto, dizem que o suco de uva oferece sim benefícios ao organismo mas não com a mesma intensidade que o vinho tinto. O que se pode concluir então? Que o vinho possui vantagens sobre o suco de uva e que o suco de uva possui vantagens sobre o vinho e que em suma ambos trazem benefícios à nossa saúde quando ingeridos com moderação! (principalmente o vinho, por conter álcool). Por isso enquanto não se chega à um ponto comum, apreciemos o vinho e bebamos suco de uva!
Os polifenóis, presentes no vinho, podem atuar reduzindo o colesterol. Com isso a chance de formação de cálculos biliares se faz mínima.
O vinho pode atuar também diminuindo a incidência de úlcera péptica já que quando consumido com moderação, esse além de aliviar o estresse ele atua inibindo a histamina, agindo “contra o Helicobacter pylori” bactéria que leva à “úlcera duodenal”
E como tantos outros benefícios.
É importate ressaltar que, todos os benefícios que o vinho pode trazer para o organismo são obtidos através do consumo moderado dessa bebida, que é alcoólica e que por isso em excesso gera mais malefícios que o montante de benefícios apresentados acima.

XÔ,vontade de beber!


Existem certas substâncias que são capazes de suprimir o desejo de ingerir bebidas alcoolicas. Assim, pode ser possível o tratamento de alcoolismo, considerando que o desejo de beber de um álcoolatra é incontrolável. As três principais são essas:

Naltrexona: Essa substância atua no bloqueio dos receptores dos neurotransmissores que são liberados com o aumento de álcool no organismo. Funciona mais ou menos assim: Quando alguém bebe, é liberado no organismo do indivíduo, certas substâncias, como por exemplo, a dopamina e a endorfina, que ativam receptores que podem causar alívio da dor, prazer, euforia, etc. Quanto mais dessa substância é liberada, mais o organismo quer a tal substância. Aí que a Naltrexona entra. Ela assume o lugar do neurotransmissor no receptor, dando uma sensação de que a substância está ali, porém, sem os efeitos psicoativos que haveriam se a substância realmente estivesse. Em outras palavras, a Naltrexona toma o lugar de certos neurotransmissores e "tapeia" o cérebro

Acamprosato: Atua na abstinência, diminuindo a vontade do indivíduo de procurar a bebida, com a intenção de evitar os sintomas causados pela falta de bebida no seu organismo ( irritabilidade, tremores, aumento da temperatura corporal, náusea, vômito, etc, e em casos extremos, alucinações.) O etanol reduz a atividade do receptor de glutamato, NMDA (N-metil-D-aspartato). Quando alguém ingere alcool regularmente, são aumentadas as ligações de glutamato com seu receptor NMDA, ativando-o. E ainda ocorre um aumento no número de receptores. Isso explica a hiperatividade glutamérgica em situações de abstinência alcoolica. O Acamprosato age na inibição da ativação dos receptores NMDA, que ficam excitados na falta de alcool em pessoas que o ingerem regularmente. Por isso, o indivíduo em abstinência tende menos a procurar por bebidas para reduzir os efeitos da falta de alcool no organismo.
Ondasetrona: Essa substância age como bloqueador do receptor serotoninégico 5-HT3 (5-hydroxy tryptamine3), num mecanismo parecido com o da Naltrexona. A serotonina estimula o vômito, e com o uso desse medicamento, esse reflexo será bloqueado. Tanto, que esse medicamento é mais utilizado no pós- operatório, para evitar vômitos, do que como medicamento para tratamento de alcoolismo.


Álcool engorda?

A resposta é precisa: sim. E não é pouco.O álcool é um "macronutriente", pois fornece energia. A energia é dada em calorias e o álcool possui cerca de 7 calorias por grama. Pra se ter noção, 17,78 ml de álcool puro, quantidade equivalente a uma dose de 27,57 ml ( 2 colheres de sopa) de bebida alcoólica, contém aproximadamente de 80 a 90 calorias. Um exemplo mais claro é a ingestão de uma lata de cerveja (350ml) que equivale ao consumo de 25g de bacon. E essas calorias são ditas vazias, por não conterem qualquer outro nutriente benéfico, como vitaminas e minerais.
Ixii, e sem contar que quando está bebendo aquela cervejinha, tem uma irritação gástrica, pois o álcool causa tal irritação.O organismo manda sinal de fome, para amenizar o problema. Mas aí é que o problema aumenta, pois vem as calorias da refeição, e ainda as do álcool. É, podemos dizer que come-se mais quando a refeição é precedida ou acompanhada de bebidas alcoólicas. Levando assim a maior ganho de peso.

 
Com o estudo percebemos mais um agravante para que o ganho de peso. [1]"O álcool interfere no metabolismo dos alimentos, sendo que o corpo leva de seis a oito horas para eliminar a substância e, nesse período, dá prioridade ao líquido na obtenção de energia para as atividades cotidianas. Assim, as outras substâncias ingeridas nessa mesma fase acabam se transformando em gordura. "
Podemos comentar sobre um transtorno alimentar: a DRUNKORÉXIA, ligada a ingestão de álcool no lugar da refeição. Já nesse caso, a busca é ingerir o menos de calorias possíveis, buscando emagrecer. É um tipo de anorexia, que tem como o alimento o álcool, que nesse caso iria ajudar a diminuir a fome, para "aguentar" não ingerir mais alimentos



Álcool e direção? Melhor não!!!






Dependência de álcool é doença....

O álcool, ao contrário do que muitos querem fazer crer, não é bebida inofensiva. Causa dependência. E a dependência é doença. E essa dependência mostra a dimensão do mal e o custo que representa para a sociedade. O álcool prejudica o funcionamento dos centros de coordenação motora e o sistema nervoso sensitivo. . Ao agir sobre os centros superiores do cérebro, priva o indivíduo, momentaneamente, do uso da razão. Esse estado de loucura passageira é um fator muito importante na produção de crimes interferindo assim no aumento da violência. As agressões domésticas têm um denominador comum: o consumo de bebida alcoólica pelo algoz. O marido que bate na mulher, a mulher que maltrata os filhos. Enfim, os confrontos não raro acabam em tragédia. Um estudo inédito da Universidade Federal de São Paulo, realizado em 7.939 domicílios de 108 cidades brasileiras, revela que houve violência em 35% das residências. Em 17,4% dos casos,o abuso do álcool estava presente.
Apesar das conseqüências comprovadamente desastrosas, o álcool é visto como inofensivo. Pais incentivam os filhos a experimentar a bebida em casa, em festas, reuniões familiares, ou no dia a dia. A televisão faz propaganda do álcool em horário nobre. Glamouriza o produto a anos. A venda é livre em supermercados ou lojas de conveniência, o preço é convidativo. Porém é hora de mudar pois além de várias conseqüências na saúde do indivíduo, aumenta a violência e dificulta a aprendizagem, interferindo também no desempenho profissional